quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sedentarismo: um problema que deve ser combatido.

O sedentarismo é considerado a doença específica do século XXI. Trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida atual. A evolução da tecnologia propiciou uma substituição de atividades que demandam gasto de energia por facilidades do mundo contemporâneo como, por exemplo, deixar de ir ao banco e pagar contas pela Internet.
A sociedade atual adota cada vez mais a lei do menor esforço, deixando de lado atividades físicas, ou seja, tornando-se cada vez mais sedentária. Do ponto de vista da medicina, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por atividades ocupacionais em sua rotina. Já é cientificamente comprovado, que para uma pessoa deixar de fazer parte do grupo dos sedentários, precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.
Os principais problemas que o sedentarismo causa são: hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto e problemas funcionais. Falando mais especificamente de problemas funcionais, quando isso ocorre nos músculos esqueléticos, acontece uma atrofia das fibras musculares e uma perda da flexibilidade articular. Esse grande problema da humanidade é considerado também o principal fator de risco para a morte súbita.
Sendo assim, é fundamental que as pessoas se conscientizem de que o problema é sério, combatendo-o fazendo exercícios físicos regularmente. Agindo dessa forma, as pessoas melhorarão a sua qualidade de vida.

Mário Mendes e Milan Moraes

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O futuro da Internet no Brasil

A Internet continua sendo uma verdadeira incógnita no Brasil. Não se sabe exatamente se ela será usada pela população de uma maneira construtiva ou destrutiva. O Brasil é segundo o Jornal O Extra a alvo de cerca de 30% dos ataques de hackers no mundo à frente dos EUA com 17% de ataques.
A diferença do trojan (espécie de vírus de computador) brasileiro para o de outros países é a de que o brasileiro foca a ataques a poucos bancos e os russos, por exemplo, focam em vários bancos do mundo. É muito mais eficiente essa tática.
O hacker brasileiro também costuma focar o ataque a vários usuários domésticos ao invés de um banco ou uma empresa. Isso não teria problema, mas aqui no Brasil tem se gerado muito conteúdo pornográfico (aproveitando-se da fraca legislação no quesito Internet). Esse conteúdo é o principal disseminador de vírus de computador.
O comércio on-line é muito afetado por essas ações. Elas afastam os seus consumidores que demonstram medo de ter dados e finanças roubados. Resta ao governo brasileiro educar sua população quanto aos verdadeiros benefícios da Internet para que não se afete o ramo de e-commerce, além de outros serviços da Internet, pois inegavelmente o futuro da tecnologia está intrinsecamente ligado à Internet.

Democratização da Internet precisa sair do papel

É inegável o avanço do uso da Internet nos lares brasileiros. Esse quadro foi conseguido através de diversas táticas empregadas pelo governo para popularizar a rede de computadores mundial em solo nacional.
A primeira tentativa mais agressiva foi por meio de ações de estímulo ao uso da Internet. Com isso o que conseguimos perceber foi um aumento do uso de Internet de forma global em escolas e universidades com interesses acadêmicos e /ou de entretenimento. Isso não agradou o governo que desse jeito preparou uma estratégia ainda mais agressiva.
O plano consistia em incentivos para aquisição de computadores. Foi através dele que se conseguiu dados mais interessantes para o país. Um aumento de 0,5% de usuários de Internet a partir da aplicação desse processo. Outro fato interessante foi a diminuição de 6% no número de pessoas que acessam o computador da escola e/ou faculadade.
Certamente essa diminuição foi decorrente da compra de computadores domésticos motivada pela iniciativa governamental. Mesmo assim é importante ressaltar que são números muito tímidos. Em país com uma distribuição de renda mais justa esses números seriam bem mais animadores.
Num país de tantos contrastes como Brasil, a democratização tecnológica demorará a sair do papel. O problema é que a tecnologia a cada dia se aperfeiçoa mais. A dúvida é será que o Brasil ainda conseguirá “pegar o bonde andando” ?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A urbanização virtual do Brasil

Ainda está longe o dia que o Brasil alcançará o nível de cidade digital plena. Esse nível tem as seguintes características: sem limitação de banda para acesso público e individual; cobertura total da rede para acesso público e individual; recursos plenos de acessibilidade, usabilidade e inteligibilidade; serviços públicos e privados totalmente replicados em ambiente virtual integrado, entre outros.
As cidades brasileiras situam-se em níveis bem baixos na tipologia das cidades digitais. As melhores cidades brasileiras possuem em geral apenas alguns serviços públicos e privados em ambiente virtual, acesso público à Internet (telecentros), limitação de número de telecentros e bandas (acesso e backfone). Somente agora o Brasil começa a se preocupar com isso graças à criação de telecentros e obtenção de cobertura total e sem limitação de banda para acesso público na cidade do Rio de Janeiro.
Como se vê, o Brasil está muito defasado no quesito inclusão digital. Se numa metrópole como o Rio de Janeiro só agora se preocupam com isso imagina nas cidades menores. Nesses lugares ainda não se chegou internet via cabo ou rádio de banda larga. O que O Brasil deveria fazer era uniformizar digitalmente suas cidades para aos poucos se preocupar em galgar passos maiores. Com isso, o risco de defasagem digital será maior, mas pelo menos, a inclusão digital será redistribuída de uma forma mais igualitária.

O homem e o ciberespaço

A primeira publicação a citar o nome ciberespaço foi o livro Neuromancer de William Gibson. O autor criou um livro de ficção científica que inovou ao criar conceitos como inteligências artificiais avançadas e um ciberespaço quase que “físico”, mais tarde os termos foram explorados por muitos filmes como, por exemplo, a trilogia Matrix.
Para Pierre Levy, ciberespaço é uma grande rede interconectada mundialmente, com um processo de comunicação "universal" sem "totalidade" Isso significa que a web segue uma linha interativa não-linear de comunicação e que permite que qualquer pessoa participe democraticamente da rede, quebrando assim o modelo “um para todos” dos grandes meios de comunicação.
Hoje em dia participam dessa rede internacional cerca de 150.000 redes de computadores individuais e milhões de usuários espalhados pelo planeta. Essa tecnologia permite a comunicação com qualquer pessoa do globo em tempo real. Além disso, permite que o internauta interaja ou modifique a rede.
Atualmente, na sociedade brasileira utilizam-se em demasia ferramentas como Orkut (do Google) e MSN (da Microsoft). Há pessoas que as usam no trabalho, o que acaba causando uma queda de produção das empresas. Muitas delas tiveram a idéia de bloqueá-los juntamente com sites pornográficos na esperança de focar os seus funcionários no serviço e também não ter que se preocupar com vírus, oriundos dos sites pornográficos.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Desigualdade social gera violência?

Após assistir ao filme Minority Report é importante ressaltar os aspectos sociais daquele futuro sombrio. Dois dos aspectos mais marcantes mostrados no filme foram questões como violência e desigualdade social. Para muitos a violência seria uma conseqüência da desigualdade. A fim de deixar o artigo mais rico elas serão discutidas separadamente.
O filme aposta num futuro realista onde a desigualdade e a segregação aumentaram junto com a evolução tecnológica. É isso que acontece quando não há uma melhor distribuição dos benefícios tecnológicos. Essa má distribuição das riquezas da humanidade gera os flagelos que voltarão a incomodar no futuro como a fome e principalmente a violência.
Os Estados Unidos, particularmente Washington, onde se passa o filme, continua um verdadeiro caldeirão cultural. Essas outras culturas continuam assim como hoje marginalizadas e vivem em verdadeiros guetos que nada tem a dever a Chinatown e Brooklin. Nessas cenas mostra-se que a moderna tecnologia ainda está longe do alcance do povo. Suas casas são muito parecidas com as de classe média e baixa da atualidade, bem diferente das modernas mansões dos ricos.
A violência é gerada da desigualdade desse mundo que nem a tecnologia conseguiu resolver. Tal qual hoje no Brasil a violência chegou num ponto em que foi disponibilizado um referendo em que uma pergunta foi posta em debate, qualquer semelhança é mera coincidência. Vê-se nesse filme que os governantes ao invés de irem na raiz da questão, e resolve-la com saúde, educação, habitação, etc continuam a querer resolver essas questões com força desmedida de seus órgãos e parece que nem no futuro nos livraremos desses martírios.

sábado, 17 de maio de 2008

Eterna luta da sociedade contra a violência

Quando se procura analisar violência é vital manter a cabeça fria para não se deixar levar pela emoção de casos como por exemplo, o do garoto João Hélio, que foi arrastado até a morte por malfeitores. O mal da violência está impregnado na cena do brasileiro justamente pelo descaso das autoridades em todos esses anos de corrupção ao invés de se procurar fazer uma melhor distribuição de renda. Para resolvê-lo algumas medidas de médio e longo prazo devem ser tomadas.
Primeiramente, deveria se fazer uma auditoria no sistema prisional brasileiro para se varrer os policiais, delegados e secretários que forem corruptos. Além disso é vital a construção de uns 100 presídios, pois é desumano uma cela conter 20, 30 presidiários. Eles inclusive colocam alguém que furta com alguém que estupra no mesmo lugar pra quê? Para estragar o que furtou. È inegável que com esse sistema quem não for tão ruim acaba se contaminando.
Em longo prazo algumas soluções óbvias como uma melhor distribuição de renda e um investimento forte em educação merecem ser lembradas. Contudo o governo brasileiro parece que ainda está engatinhando nesse processo, os ricos (pessoas e empresas) devem contribuir com impostos mais pesados de forma a custear esse processo mas é importante que esse dinheiro vá mesmo para esses fins e não para a cueca de alguns deputados da situação.
Enfim, é deveras sério esse problema da violência no Brasil. Contudo, é importante esclarecer que muitas das pessoas que cometem os crimes são em sua maioria pessoas que não dão nenhum valor à própria vida, por não terem esperança no futuro ou pessoas com problemas mentais.
Os presos com problemas mentais deveriam ser realocados em uma clínica psiquiátrica e não em ambientes com presos de alta periculosidade. Quanto aos outros presidiários deve ser realizado um trabalho para recuperar essas pessoas para a nossa sociedade através do ensino de um ofício e até de ações religiosas que já são realizadas em algumas prisões. Certamente, ao presenciar esse pacote de ações sendo feito, a sociedade vai se tranqüilizar e seguir com sua vida. O governo brasileiro precisa transmitir atitude em suas ações e não ficar apelando para discursos sem propósito e sem conteúdo.

Origem do Dia do Trabalhador

O Dia do Trabalhador ou Dia do Trabalho, como é chamada a data no Brasil, é celebrado anualmente no dia 1º de maio em muitos países do mundo, sendo em muitos deles considerado feriado nacional.
A data remete ao ano de 1886 e às ruas de Chicago nos Estados Unidos. Uma manifestação de trabalhadores, cujo objetivo reivindicava uma jornada de trabalho de 8 horas diárias e teve participação de centenas de milhares de pessoas. Esse fato gerou uma greve geral no país. No dia 3 de março, uma briga com a polícia culminou em algumas mortes de manifestantes. No dia seguinte, uma nova manifestação passou a ser conhecida como Revolta de Haymarket, onde ocorreram mortes tanto de grevistas como de policiais.
Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris escolheu o dia 1º de maio, em homenagem aos mortos no passado, como convocação para a luta da jornada de 8 horas. Na reunião marcada há morte de dez manifestantes, o que reafirma a intenção da Internacional Socialista de Bruxelas de proclamar esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
O primeiro país a aprovar o dia 1º de maio, feriado e ratificar a jornada de trabalho de 8 horas é a França, no dia 23 de abril de 1919. No ano seguinte a Rússia faz o mesmo, sendo depois seguida por outros países. Os Estados Unidos, porém comemoram O Labor Day (Dia do Trabalho) na primeira segunda-feira de setembro.
No Brasil, embora muitos pensem que a consolidação da data foi feita por Vargas, ela já existia desde 1925, época do governo de Rodrigues Alves. Getúlio, assim aproveita uma data que já existia para emitir medidas de benefício ao trabalhador, conquistando assim a simpatia dos sindicatos brasileiros.
Assim, graças a Vargas, o dia 1º de maio adquiriu, no país, todo o grau de importância que a data merece e todo ano inúmeras manifestações são feitas pela mídia e pela própria sociedade, em especial os sindicatos, homenageando o Dia do Trabalho.

segunda-feira, 31 de março de 2008

A nova tendência verde do mercado

John Doerr, do fundo KPCB é um dos investidores mais influentes do mundo cuja fortuna pessoal alcança a marca de um bilhão de dólares. John é um engenheiro elétrico de 56 anos, com mestrado pela Universidade Rice e MBA em Harvard. Esse homem do Vale do Silício faz parte do conselho de Google, Amazon, Intuit, Homestore e Sun.
A conversão do engenheiro à causa ambiental se deu numa conversa informal com sua filha , na qual ela acusou a geração dele de destruir o meio ambiente. A partir daí, ele percebeu qual seria a próxima guinada que o mercado daria.
Casos como os de John têm se tornado corriqueiros no mundo atual. Cada vez mais o mercado de energias renováveis ou relacionado a alguma causa ambiental ganha o terreno que antes era da tecnologia da informação.
Nesse ínterim, cada vez mais políticos, executivos e até celebridades buscam um lugar ao sol na nova mania ecológica. Os símbolos dessa era são: Bono Vox e Al Gore. Alguns investindo visando unicamente o lucro, outros querendo aparecer, posando como salvadores da pátria. Contudo ainda há, os que realmente querem ajudar na causa.
Nunca se deve menosprezar o que o petróleo fez pelo mundo, pois ele ainda é o mais importante combustível do mundo. Contudo é importante ressaltar que é um dos combustíveis que mais devastam o meio ambiente. Antigamente perdia de longe da energia nuclear como o mais poluidor, mas os japoneses descobriram um jeito de tratar do lixo atômico.
Sendo assim novas tecnologias diariamente clamam pelo posto de sucessor do petróleo. O diesel, o biocombustível e o hidrogênio são alguns dos candidatos potenciais. Qualquer instabilidade que se apresente é seguida por um aumento nas ações de empresas que ajudem nas pesquisas de implantação desses novos tipos de energias.
Esse movimento no mercado é decorrente também de uma conscientização ecológica que é uma das bandeiras da sociedade atual. É verdade que para despertar toda essa consciência foi preciso muitos shows beneficientes , muitos Live Earth’s para gerar essa comoção.
Muitas empresas se aproveitando dessa transformação na mentalidade da sociedade tentam iludi-la com programas ambientais. Nos programas, tudo vira propaganda, para cativar os consumidores fontes alternativas de energia, preservação da fauna e da flora, reciclagem, entre outros assuntos são apoiados pelas empresas.
As mais utilizadas são ações de reflorestamento que visam “substituir” o gás carbônico lançado por elas mesmas na atmosfera pelo oxigênio das plantas. Especialistas em Ecologia dizem ser impossível de se calcular quanto gás carbônico uma empresa lança na atmosfera.
Voltando ao personagem da matéria recentemente, a Califórnia decidiu ampliar pesquisas com células-tronco, Doerr doou 6 milhões de dólares. Não por acaso, ele estava muito interessado no incentivo que a medida daria às empresas de biotecnologia. Esse gesto serviu também para o investidor passar uma boa imagem para a sociedade.
Um aparente gesto de filantropia foi explicado, mais tarde, pela criação por ele, junto com acadêmicos, empreendendores e empresários, da Greentech. A associação tem como objetivo fazer lobby por leis severas sobre os grande emissores de gás carbônico. Com isso crescem as oportunidades para quem lida com energias renováveis.
A Amyris é um exemplo claro da influência que um capitalista de risco pode ter num novo negócio. A empresa nasceu com a intenção de criar novas drogas para o combate à malária. Quando os investidores tomaram conhecimento de uma nova tecnologia perceberam que a técnica poderia ser usada para a geração de biodiesel.
Na mesma hora, a empresa conseguiu levantar 20 milhões de dólares em capital de risco através da KPCB e em outros dois fundos e que tem o aplicador em seu conselho de administração. Um gestor do setor energético também foi contratado para administrar a nova diretriz empresarial que a Amyris estava tomando.
Pois é, através desse modo aparentemente sem ética que o empresariado aplica seu dinheiro. Nessas horas, é necessário que a sociedade engula em seco discussões sobre ética pois o que se está em jogo é o futuro do planeta. Infelizmente, quem tem dinheiro continua com vontade de aplicá-lo sem correr riscos e se isso acarretar uma melhora na qualidade de vida do mundo, o que se pode fazer?

Epidemia de dengue atinge a cidade do Rio de Janeiro

A epidemia de dengue, apesar da Secretaria Municipal de Saúde negar a gravidade da situação, atingiu finalmente o número crítico de 45 casos à hora no município. As informações são de um dos maiores especialistas sobre a doença no país: Roberto Medronho, do Núcleo de Saúde Coletiva da UFRJ. Em apenas um dia foram registrados 1100 casos de dengue no município.
O prefeito César Maia veementemente nega que sua cidade viva uma epidemia mesmo com a exposição desses números alarmantes. Maia constantemente fala que o pior já passou e que a epidemia está em estágio de declínio. Isso não ocorre, pois a cada mês os números da doença sobem no Rio. Em janeiro cerca de 114,5 casos foram registrados. Em fevereiro, foram 158,2 e em março o número já está em 43,3, sendo que ainda estamos em meados do mês.
Numa entrevista à Rádio Globo o prefeito diz “já houve uma epidemia e que sempre que um óbito é informado, ele se refere a 40 dias ou 30 dias atrás, porque há necessidade de exames laboratoriais”. A Secretaria de Saúde afirma que para ser considerado uma epidemia a incidência de casos a cada cem mil habitantes deve ser de 470 pessoas infectadas.
Segundo Medronho, os números divulgados pela prefeitura são totalmente equivocados e não correspondem à realidade. Ele afirma que as medidas não se adeqüam aos números da Organização Panamericana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O cálculo deve ser feito excluindo-se anos em que houve epidemias, ou seja, analisando-os com base histórica.
- Se contabilizar os anos epidêmicos, nunca mais haverá uma epidemia de dengue no Rio. Não podemos ter como parâmetro um ano como2002, quando foram registrados 138.027 casos. Não existe uma taxa de incidência determinada. Cada local deve analisar a sua base histórica. – explica Medronho.
È inegável que quem mais sofre com a situação é a população que não possui o conhecimento de como se evitar a dengue. Porque para se conter epidemia de dengue mais do que evitar deve-se fiscalizar as ações do vizinho. As áreas que mais sofrem com a doença são as áreas carentes como as favelas. Uma solução seria utilizar as rádios comunitárias nesse processo de conscientização da população.

Revolução digital

O Estado do Rio de Janeiro está prestes a sofrer uma grande transformação tecnológica, tudo isso graças a Revolução Digital. Ela proporcionará uma incrível melhora na qualidade de imagem. A melhora virá pela ação de um conversor que aumentará o preço da TV, quando embutido nela, em 8 a 13 mil reais. O aparelho isolado custará entre 500 e 600 reais. Há expectativa que o governo entre em ação para baratear o custo do aparelho para um valor entre 100 e 200 reais.
A estréia será no dia 20 de abril, pelas mãos da TV Globo que lançará a TV digital nos 17 municípios que fazem parte da Região Metropolitana do Estado: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Mesquita, Tanguá, Nova Iguaçu, Magé, Seropédica, São João de Meriti, Nilópolis, Queimados, Paracambi, Itaboraí e Japeri.
As outras principais regiões do país já têm data marcada para receber a nova tecnologia: Brasília e Belo Horizonte em meados de julho; Fortaleza, Salvador e Curitiba em outubro e Porto alegre e João Pessoa apenas em 2009. Lembrando que em São Paulo a transmissão HD foi lançada em 2007, que tem tudo para ser um ano importante para a TV brasileira como foram 1948 (primeira transmissão de TV), 1950 (primeira transmissão comercial do Brasil, a da TV Tupi) e 1972 (primeira transmissão colorida).
O presidente da Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV), Daniel Slaviero garante as datas de estréia acima, mas explica que variará de emissora para emissora. Os sinais analógicos, usados atualmente pelas emissoras de TV, perdurarão até 2016.
- Estamos comparando o início da TV digital com três grandes momentos da TV no país: 1950, com o início das transmissões de TV; 1972, com o início da TV em cores em Caxias do Sul, na Festa da Uva; e agora 2007, com a entrada da TV digital. Será a renovação deste que é o principal meio de informação, entretenimento e cultura da população brasileira, transmitida de forma aberta e gratuita - celebra Slaviero.

O Brasil comemora os 50 anos da bossa nova

A bossa nova, estilo musical brasileiro muito importante comemora uma data importante. São 50 anos de bossa nova no nosso país. A música que marca o início desse movimento é Chega de saudade lançada num compacto simples de mesmo nome do violonista baiano João Gilberto. Os principais nomes da bossa nova: João Gilberto, Vinícius de Moraes, Antonio Carlos Jobim. São também associados ao movimento: Carlos Lyra, Sérgio Mendes, Roberto Menescal, Oscar Castro Neves, Luiz Bonfá, Ronaldo Bôscoli, Baden Powell, Elizeth Cardoso, Nara Leão, Maysa, Miúcha e Toquinho, entre muitos outros.
Basicamente o estilo se trata de uma nova forma de cantar samba. È importante ressaltar que ele tem forte influência do jazz americano, o que em parte explica o sucesso das músicas por lá. Nos EUA, há músicos americanos que tocam bossa nova pura ou numa “fusion” com o jazz norte-americano. Sendo que o jazz fusion mistura o estilo com rock, folk, R & B, música eletrônica e world music (segundo os americanos aqui se encaixa a bossa nova). Bem como podemos ver os americanos não gostam muito de sistematizações e classificam toda música étnica que não se encaixe nos estilos acima em world music,
Com a decadência do movimento no Brasil, muitos músicos se mudaram para os EUA, onde fazem sucesso até hoje como o músico Sérgio Mendes. Recentemente, a banda de hip hop americana Black Eyed Peas lançou em conjunto com o pianista uma nova versão da música Mas que nada, que se tornou um sucesso intantâneo. Essa música é de Jorge Benjor, e tinha sido gravado por Sérgio em versão bossa nova. Pois é agora a bossa nova faz “fusion” até com hip hop.
O fim do estilo coincidiu com o nascimento da MPB, que trazia muito pouco ou nada de bossa nova com artista s como Chico Buarque, Geraldo Vandré e Edu Lobo. Alguns artistas do movimento foram tocar MPB como Vinicius de Moraes e Edu Lobo, com a música Arrastão, defendida por Elis Regina no 1º Festival da Canção da TV Excelcior. Cazuza, roqueiro seria fortemente influenciado pelo estilo, em sua carreira solo, na década de 80, e dois exemplos são as músicas: Faz parte do meu show e Preciso dizer que te amo.
No dia 1º de março teve um show Bossa Nova – 50 anos com Maria Rita, filha de Elis Regina, Oscar Castro Neves e Roberto Menescal. Marai Rita representou bem sua mãe e se emocionou muito ao relembrar com outros artistas os compactos Chega de saudade, de João Gilberto e o LP Canção do amor demais de Elizeth Cardoso. Oito mil pessoas lotaram o Posto 10 de Copacabana o que só evidencia a importância cada bossa nova no Brasil.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Perfil de um jornalista: dos botões para a televisão

Ninguém poderia imaginar que um garoto que narrava jogo de botão e se entrevistava se transformaria num jornalista conceituado. Pois é, 29 anos depois Fábio Azevedo, jornalista formado na Faixa (Hélio Alonso), tem entre suas principais atividades: professor acadêmico da UCAM e Hélio Alonso, repórter da TV Bandeirantes (Jogo aberto Rio) e editor do site do Fluminense Football Club.
Fábio, na entrevista, fala da educação Superior no Brasil em geral: “Os alunos e professores estão se preparando bem. As faculdades públicas vêm paulatinamente perdendo espaço para as particulares, pois precisam dos investimentos do deficitário Estado brasileiro.”
Azevedo acha que o sistema de cotas é necessário, mas atesta que mais da metade dos alunos egressos de cotas não concluem o curso, pois têm uma base educacional deficitária. O professor afirma que só com investimentos fortes na educação brasileira, da alfabetização até o Ensino Médio, seria possível reverter esse quadro.
O repórter foi expulso do Vasco da Gama, o seu time de coração. A razão foi uma entrevista realizada pós-final Campeonato Carioca de 2004 com o presidente do Vasco, Eurico Miranda, que não estava gostando dos rumos da entrevista e o agrediu. Azevedo o processou por essa agressão e desde então não entra mais em São Januário.
O jornalista tem Pelé como maior ídolo no futebol. Ele acha que os maiores jogadores brasileiros de futebol em atividade são Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Quando analisa no âmbito nacional, pensa um pouco, mas se lembra de Rogério Ceni. Aponta como os maiores nomes no rádio brasileiro: José Carlos Araújo e Sidney Rezende. Na TV, para ele Luis Roberto é um grande narrador e Falcão, um ótimo comentarista. Mas a pessoa em que ele se espelha no jornalismo é Tino Marcos.

“O JORNALISTA PODE E DEVE SE EMOCIONAR”

ENTREVISTA
Aydano André Motta



Aydano André Motta afirma que o jornalista como ser humano que é, pode passar parte de suas emoções nas matérias mostrando indignação ou outro sentimento qualquer perante um assassinato, por exemplo.

Milan Moraes Benes

Aydano é um niteroiense com 22 anos de carreira no jornalismo e que não tem vergonha de dizer o time que torce: Flamengo. Ele trabalhou nas seguintes mídias impressas: O Fluminense, onde começou a carreira, O Dia, JB (três vezes), Veja, Isto É, O Globo (onde trabalho até hoje), Bravo!, República. O jornalista, formado na UFF, atualmente se encontra no canal Sportv e um dos programas que conta com sua participação é o Redação Sportv.

Milan: Existe paixão na nossa profissão?
Aydano: A profissão é, sim, apaixonante. A paixão, aliás, é o que nos faz trabalhar nisso. Não há outra razão, porque ninguém honesto fica rico com jornalismo.

M: Vamos falar agora sobre a dicotomia razão e emoção no Jornalismo.
A: O jornalista pode e deve se emocionar. Caso ele seja frio, não passará a informação em várias matérias. Quando a polícia larga uma adolescente numa cela com 20 homens, como nesse caso do Pará, o jornalista tem dever de se indignar. Se não, ele não transmitirá a informação na sua plenitude.

M: Dê sua opinião sobre o jornalista dizer para qual time torce.
A: Sou totalmente a favor. Se gostamos de futebol a ponto de trabalhar com o tema, é porque temos time. E o fato de torcer por um time não nos tira a credibilidade ou a isenção. Pelo menos dos bons jornalistas.

M: A Carga horária extensa do Jornalismo afasta os profissionais do ramo, da família?
A: Mais ou menos. A carga horária não é tão intensa assim. Temos uma jornada de 8, 9 horas por dia. Conheço gente de outras profissões que vive uma rotina mais pesada. Nosso problema é o horário, muito diferente dos outros. Na maioria, começamos na hora do almoço e saímos às 22h. Por isso, acabamos casando entre nós.

M: Existe preconceito de quem faz economia e/ou política com quem faz esporte?
A: Uma amiga minha costuma dizer que na pré-história, o mundo era uma grande editoria de esportes. Na verdade, houve, mas em outras gerações, décadas atrás, quando jornalistas de cidade e de esporte eram intelectualmente toscos. Hoje, mudou, evoluiu. Somos todos iguais.

M: Mesmo trabalhando em TV a cabo, o jornalista atinge uma boa repercussão junto ao público acerca dos comentários que faz?
A: Sim. Muita gente me pára e comenta meus comentários. Especialmente à noite, em botequins, escolas de samba, etc.

M: Qual é o seu jornalista favorito na TV?
A: Caco Barcellos. Porque faz na TV um jornalismo com responsabilidade social e voltado para a busca de conteúdo.

M: E no jornal?
A: Dois: Elio Gaspari, O melhor jornalista brasileiro, além de ser uma inteligência superior e Ricardo Kotscho que é o melhor repórter que já vi, um dos maiores que o Brasil já teve.

M: E qual o seu narrador de futebol favorito na TV?

A: Luís Roberto. Porque alia um bom estilo de narração ao mais importante: muita informação.

Depoimento do amigo e dentista: Milan Bohumil Benes

“Ele é um cara legal e de excelente coração. Sempre escreveu e falou muito bem. Sua mãe, Penha, e amigos dele, já previam desde cedo o seu futuro sucesso. Aydano só possui um defeito: ser flamenguista doente.”