terça-feira, 28 de junho de 2011

A esperança vencerá o medo?




A medicina, há muito tempo, concentra esforços na tentativa de achar a cura da aids. O problema começou com a grande epidemia da década de 80, nessa época o período de tempo entre o diagnóstico da doença e a fase terminal de um portador do vírus HIV era de cinco meses. Permitiu-se prolongar esse tempo, graças à criação do coquetel de medicamentos há 10 anos, para um período indeterminado.

Agora a esperança de portadores da doença aumentou ainda mais com a criação de 2 medicamentos: Raltegravir e Maravirox. Eles podem contribuir no coquetel mais comum no Brasil composto de 17 drogas.

O Raltegravir bloqueia a enzima integrase. Essa enzima ajuda na replicação do vírus. Os estudos dizem que a droga permitiu que 75% de 500 pacientes tivessem a carga viral restabelecida. Logo os portadores brasileiros de aids contarão com o remédio nas farmácias.

O Maravirox é o responsável pela proteção das células de defesa do corpo humano, ou seja, permite que as células fiquem “camufladas” da ação do HIV. Estudos mostram que entre os 600 voluntários havia alguns com o dobro de células intactas do que o normal. O remédio, no Brasil, será vendido com o nome fantasia: Celsentri.

Os medicamentos darão esperança principalmente a 30.000 brasileiros que já não respondem tão bem ao tratamento do coquetel. Eles esperam que a espantosa capacidade adaptativa do vírus não “drible” a ação dos novos medicamentos.