quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ser jornalista

Furacões, pobreza e desvio de verbas são apenas alguns dos temas transformados em notícias. Por isso mesmo, um jornal nunca fica cansativo, se bem equilibrado com os inúmeros temas do dia-a-dia.O bom jornalista deve ser eclético, mantendo sempre um bom nível.
Ao escrever sobre tragédias naturais, o profissional de imprensa deve ser frio, porém nunca deve minimizar os acontecimentos. Os fatos que ganham alcance na mídia envolvem muitas pessoas e um belo exemplo é o Katrina. Tragédias com um número reduzido de pessoas dificilmente ganham destaque a menos que seja algo inédito ou pouco comum.
Descrevendo fatos políticos e econômicos, o jornalista deve demonstrar imparcialidade. Ele também necessita mostrar de que forma isso afetará as pessoas não diretamente envolvidas. É vital dar importância a todos os lados da situação, para não ser taxado de parcial.
Por fim, ele deve ser fiel e leal à vontade da maioria da população. É extremamente importante que haja uma sintonia entre leitor e jornalista. Por último, é dever do jornalista deixar que o leitor tire suas próprias conclusões e dar as ferramentas necessárias para esse raciocínio.

Duas línguas

Dizer que há duas línguas no Brasil é um exagero. É comprovado pelos gramáticos que quem cria uma língua é o povo que reside nesse lugar. Sendo assim, toda extensão de vocabulário utilizado por esse mesmo povo, pode ser considerado como parte de sua língua.
Toda essa discussão é gerada pelo fato de o Brasil ter muitas desigualdades sociais. Por isso, há essa polêmica acerca da língua, contudo, esquece-se que o povo tem uma educação extremamente deficitária. Ele muitas vezes não tem acesso à língua culta utilizada pela elite intelectual do país.
Outro fato importante a ser tratado é que nem mesmo a elite utiliza a língua culta durante 24 horas. Geralmente, em casa, na Internet ou mesmo conversando informalmente com amigos em um bar, por exemplo, ela utiliza uma linguagem informal. Não se deve esquecer que nesse caldo lingüístico ainda estão envolvidos estrangeirismos e regionalismos, e que tudo isso torna a língua utilizada no Brasil uma das mais miscigenadas do mundo.