quarta-feira, 28 de maio de 2008

Desigualdade social gera violência?

Após assistir ao filme Minority Report é importante ressaltar os aspectos sociais daquele futuro sombrio. Dois dos aspectos mais marcantes mostrados no filme foram questões como violência e desigualdade social. Para muitos a violência seria uma conseqüência da desigualdade. A fim de deixar o artigo mais rico elas serão discutidas separadamente.
O filme aposta num futuro realista onde a desigualdade e a segregação aumentaram junto com a evolução tecnológica. É isso que acontece quando não há uma melhor distribuição dos benefícios tecnológicos. Essa má distribuição das riquezas da humanidade gera os flagelos que voltarão a incomodar no futuro como a fome e principalmente a violência.
Os Estados Unidos, particularmente Washington, onde se passa o filme, continua um verdadeiro caldeirão cultural. Essas outras culturas continuam assim como hoje marginalizadas e vivem em verdadeiros guetos que nada tem a dever a Chinatown e Brooklin. Nessas cenas mostra-se que a moderna tecnologia ainda está longe do alcance do povo. Suas casas são muito parecidas com as de classe média e baixa da atualidade, bem diferente das modernas mansões dos ricos.
A violência é gerada da desigualdade desse mundo que nem a tecnologia conseguiu resolver. Tal qual hoje no Brasil a violência chegou num ponto em que foi disponibilizado um referendo em que uma pergunta foi posta em debate, qualquer semelhança é mera coincidência. Vê-se nesse filme que os governantes ao invés de irem na raiz da questão, e resolve-la com saúde, educação, habitação, etc continuam a querer resolver essas questões com força desmedida de seus órgãos e parece que nem no futuro nos livraremos desses martírios.

sábado, 17 de maio de 2008

Eterna luta da sociedade contra a violência

Quando se procura analisar violência é vital manter a cabeça fria para não se deixar levar pela emoção de casos como por exemplo, o do garoto João Hélio, que foi arrastado até a morte por malfeitores. O mal da violência está impregnado na cena do brasileiro justamente pelo descaso das autoridades em todos esses anos de corrupção ao invés de se procurar fazer uma melhor distribuição de renda. Para resolvê-lo algumas medidas de médio e longo prazo devem ser tomadas.
Primeiramente, deveria se fazer uma auditoria no sistema prisional brasileiro para se varrer os policiais, delegados e secretários que forem corruptos. Além disso é vital a construção de uns 100 presídios, pois é desumano uma cela conter 20, 30 presidiários. Eles inclusive colocam alguém que furta com alguém que estupra no mesmo lugar pra quê? Para estragar o que furtou. È inegável que com esse sistema quem não for tão ruim acaba se contaminando.
Em longo prazo algumas soluções óbvias como uma melhor distribuição de renda e um investimento forte em educação merecem ser lembradas. Contudo o governo brasileiro parece que ainda está engatinhando nesse processo, os ricos (pessoas e empresas) devem contribuir com impostos mais pesados de forma a custear esse processo mas é importante que esse dinheiro vá mesmo para esses fins e não para a cueca de alguns deputados da situação.
Enfim, é deveras sério esse problema da violência no Brasil. Contudo, é importante esclarecer que muitas das pessoas que cometem os crimes são em sua maioria pessoas que não dão nenhum valor à própria vida, por não terem esperança no futuro ou pessoas com problemas mentais.
Os presos com problemas mentais deveriam ser realocados em uma clínica psiquiátrica e não em ambientes com presos de alta periculosidade. Quanto aos outros presidiários deve ser realizado um trabalho para recuperar essas pessoas para a nossa sociedade através do ensino de um ofício e até de ações religiosas que já são realizadas em algumas prisões. Certamente, ao presenciar esse pacote de ações sendo feito, a sociedade vai se tranqüilizar e seguir com sua vida. O governo brasileiro precisa transmitir atitude em suas ações e não ficar apelando para discursos sem propósito e sem conteúdo.

Origem do Dia do Trabalhador

O Dia do Trabalhador ou Dia do Trabalho, como é chamada a data no Brasil, é celebrado anualmente no dia 1º de maio em muitos países do mundo, sendo em muitos deles considerado feriado nacional.
A data remete ao ano de 1886 e às ruas de Chicago nos Estados Unidos. Uma manifestação de trabalhadores, cujo objetivo reivindicava uma jornada de trabalho de 8 horas diárias e teve participação de centenas de milhares de pessoas. Esse fato gerou uma greve geral no país. No dia 3 de março, uma briga com a polícia culminou em algumas mortes de manifestantes. No dia seguinte, uma nova manifestação passou a ser conhecida como Revolta de Haymarket, onde ocorreram mortes tanto de grevistas como de policiais.
Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris escolheu o dia 1º de maio, em homenagem aos mortos no passado, como convocação para a luta da jornada de 8 horas. Na reunião marcada há morte de dez manifestantes, o que reafirma a intenção da Internacional Socialista de Bruxelas de proclamar esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
O primeiro país a aprovar o dia 1º de maio, feriado e ratificar a jornada de trabalho de 8 horas é a França, no dia 23 de abril de 1919. No ano seguinte a Rússia faz o mesmo, sendo depois seguida por outros países. Os Estados Unidos, porém comemoram O Labor Day (Dia do Trabalho) na primeira segunda-feira de setembro.
No Brasil, embora muitos pensem que a consolidação da data foi feita por Vargas, ela já existia desde 1925, época do governo de Rodrigues Alves. Getúlio, assim aproveita uma data que já existia para emitir medidas de benefício ao trabalhador, conquistando assim a simpatia dos sindicatos brasileiros.
Assim, graças a Vargas, o dia 1º de maio adquiriu, no país, todo o grau de importância que a data merece e todo ano inúmeras manifestações são feitas pela mídia e pela própria sociedade, em especial os sindicatos, homenageando o Dia do Trabalho.