terça-feira, 23 de setembro de 2008

A urbanização virtual do Brasil

Ainda está longe o dia que o Brasil alcançará o nível de cidade digital plena. Esse nível tem as seguintes características: sem limitação de banda para acesso público e individual; cobertura total da rede para acesso público e individual; recursos plenos de acessibilidade, usabilidade e inteligibilidade; serviços públicos e privados totalmente replicados em ambiente virtual integrado, entre outros.
As cidades brasileiras situam-se em níveis bem baixos na tipologia das cidades digitais. As melhores cidades brasileiras possuem em geral apenas alguns serviços públicos e privados em ambiente virtual, acesso público à Internet (telecentros), limitação de número de telecentros e bandas (acesso e backfone). Somente agora o Brasil começa a se preocupar com isso graças à criação de telecentros e obtenção de cobertura total e sem limitação de banda para acesso público na cidade do Rio de Janeiro.
Como se vê, o Brasil está muito defasado no quesito inclusão digital. Se numa metrópole como o Rio de Janeiro só agora se preocupam com isso imagina nas cidades menores. Nesses lugares ainda não se chegou internet via cabo ou rádio de banda larga. O que O Brasil deveria fazer era uniformizar digitalmente suas cidades para aos poucos se preocupar em galgar passos maiores. Com isso, o risco de defasagem digital será maior, mas pelo menos, a inclusão digital será redistribuída de uma forma mais igualitária.

O homem e o ciberespaço

A primeira publicação a citar o nome ciberespaço foi o livro Neuromancer de William Gibson. O autor criou um livro de ficção científica que inovou ao criar conceitos como inteligências artificiais avançadas e um ciberespaço quase que “físico”, mais tarde os termos foram explorados por muitos filmes como, por exemplo, a trilogia Matrix.
Para Pierre Levy, ciberespaço é uma grande rede interconectada mundialmente, com um processo de comunicação "universal" sem "totalidade" Isso significa que a web segue uma linha interativa não-linear de comunicação e que permite que qualquer pessoa participe democraticamente da rede, quebrando assim o modelo “um para todos” dos grandes meios de comunicação.
Hoje em dia participam dessa rede internacional cerca de 150.000 redes de computadores individuais e milhões de usuários espalhados pelo planeta. Essa tecnologia permite a comunicação com qualquer pessoa do globo em tempo real. Além disso, permite que o internauta interaja ou modifique a rede.
Atualmente, na sociedade brasileira utilizam-se em demasia ferramentas como Orkut (do Google) e MSN (da Microsoft). Há pessoas que as usam no trabalho, o que acaba causando uma queda de produção das empresas. Muitas delas tiveram a idéia de bloqueá-los juntamente com sites pornográficos na esperança de focar os seus funcionários no serviço e também não ter que se preocupar com vírus, oriundos dos sites pornográficos.