A entrevista que Amauri Mesquita nos concedeu teve como pontos fortes: sua infância, sua carreira como piloto e o antigomobilismo. Amauri Mesquita com muito bom humor e paciência para com a turma e atendeu a todas as perguntas dela.
Ao lembrar de sua infância Amauri lembrou-nos que sua família sempre foi contra o seu sonho de se tornar um piloto. Daí fez o possível para vencer, o pai lhe ensinou mecânica e a dirigir embora nunca tenha competido.
Desde cedo aprendeu que cada piloto tem seu tempo e assim é injusto fazer comparações. Com 6 anos, se envolveu em uma confusão ao pegar o carro do seu pai e fugir da rádio-patrulha. Sua primeira competição foi de aeromodelismo aos 16 anos. Como piloto, estreou no kart aos 22 anos.
Como piloto, afirma que um dos seus carros mais vitoriosos foi o DKW-V Mag, embora não esquece de seu igualmente vitorioso Audi Mini-Cooper. Seu mecânico Ferrari atuava em sintonia com ele. Interlagos é sua pista predileta. Seus maiores rivais foram os irmãos Fittipaldi (Emerson e Wilson). Amauri diz que não se importava com a condição das pistas (seca ou molhada) pois se adaptava com facilidade a elas.
Amauri foi um dos fundadores da Stock Car (totalmente independente) e baseada no automobilismo argentino, possuía um único patrocinador a General Motors. Amauri corria por prazer, pois o automobilismo lhe deu muito mais despesas do que lucros. Tanto é que possuía um outro emprego: técnico de seguros, profissão que exerce há 50 anos e agora planeja se aposentar.
Quando se aposentou no automobilismo em 1979, tendo ganhado sua última corrida, Amauri Mesquita resolveu adotar como hobby o antigomobilismo. Sua coleção possui cerca de 16 carros antigos e um de seus carros favoritos é uma réplica do Porsche Super 90 conversível. Amauri é contra a automatização dos carros de corrida atuais. Ele só a acha necessária na parte de motores. Por último, Mesquita revela um sonho que não foi possível realizar em sua vitoriosa carreira: correr fora do Brasil.
22:00
Há 7 anos
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